A vitamina D vem sendo muito
estudada nos últimos anos em função do aumento da prevalência de indivíduos com
insuficiência ou deficiência desta vitamina. Infelizmente os alimentos oferecem
pequenas concentrações de vitamina D. Em alguns países alimentos fortificados
com vitamina D já são comuns, porém no Brasil ainda são pouco encontrados. As maiores concentrações desta vitamina são obtidas a partir da exposição ao sol. O nosso
organismo então transforma o colesterol em vitamina D por ação dos raios solares (UVB). A razão pela qual estamos cada vez mais deficientes em vitamina D está
relacionada com nosso ritmo de vida e redução de exposição ao sol, além da
utilização excessiva de filtro solar. Com certeza este é de grande importância
para a proteção de nossa pele contra neoplasias, porém, faz-se necessária a
exposição ao sol por curtos períodos sem filtro solar. E aí vêm as
contradições, pois artigos científicos identificaram que o melhor horário para
a adequada produção de vitamina D (9h-16h) é justamente o horário
contraindicado pela maior incidência de raios UVA e UVB, que estão relacionados
com o desenvolvimento de neoplasias. Artigos científicos atuais e
internacionais têm estudado a associação da deficiência de vitamina D com o
aumento do risco de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e crises hipertensivas
pós-gestação. Além disso, a deficiência de vitamina D vem sendo relacionada com
o aumento do risco de doenças autoimunes como esclerose múltipla e diabetes
tipo I. Aos profissionais e estudantes da área de Nutrição vale a pena conferir
os artigos destacados abaixo, pois é um tema de grande relevância. Aqueles que
não conseguirem o acesso aos artigos na íntegra, poderão encaminhar um e-mail à
autora deste resumo.
Karina
Nunes de Simas
Nutricionista
(CRN-3 23877)
Mestre
em Ciência dos Alimentos, UFSC
Pós
graduada em Nutrição Clínica Funcional