NutriSaúde

Valores: Ênfase na interdisciplinaridade.

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Valores: Ética, integridade e responsabilidade na discussão e difusão de conhecimentos.

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Valores: Transparência nas relações.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

II Jornada Santista de Nutrição

Não perca a II Jornada Santista de Nutrição

Conheça a programação e detalhes para inscrição.

Data: 20 de outubro de 2012
Local: SESC Santos-SP
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida, Santos-SP
Horário: 10h às 18h


Tema de nutrição clínica: Influência da nutrição sobre o risco de desenvolvimento de neoplasia de mama. Palestrante: Rafael Occhiuto

Inscrições

Através de depósito bancário na conta disponibilizada abaixo. 
O comprovante de depósito deverá ser digitalizado e encaminhado via e-mail para: blognutrisaude@yahoo.com.br, juntamente com o comprovante de estudante (quando inscrição de estudante). 

Serão aceitas declaração emitida pela Escola ou Universidade ou carteira de estudante da Instituição a qual estudam. Após o envio do comprovante de pagamento, o participante receberá um e-mail de confirmação. 

Os 40 primeiros inscritos ganham uma lembrança! Não perca! Vagas limitadas. 

Juntamente com o comprovante de depósito, deverão ser informados:
Nome completo e sem abreviações
Telefone para contato com DDD
E-mail para contato
Categoria de inscrição: Técnico, Estudante ou profissional

Categoria
Até  14/10/2012*
Estudante de ensino médio técnico, graduação ou pós graduação

40,00
Profissionais
60,00
*ou pelo limite de inscritos.

Contas bancárias para depósito

Titular: Vanessa Fontes Losano
Banco Bradesco
Agência: 280
Conta Poupança: 1005545-8

A inscrição na II JOSAN dá direito a sacola com bloco e caneta, materiais científicos, lanche box e crachá. Os certificados serão encaminhados via e-mail a todos os participantes. 

Não haverá fornecimento de refeições no período do almoço.

Contamos com sua presença para tornar essa Jornada mais um sucesso! 
Dúvidas sobre o evento, entre em contato conosco através do e-mail: blognutrisaude@yahoo.com.br

Atenciosamente, 
Grupo NutriSaúde




domingo, 16 de setembro de 2012

VIII Congresso Internacional de Nutrição Clínica Funcional - 13 a 15/09/2012

Confira algumas discussões apresentadas no Congresso. Veja as referências destacadas para estudo:

Karina Nunes de Simas
Nutricionista
Mestre em Ciência de Alimentos
Pós graduada em Nutrição Clínica Funcional

1) Workshop: Alergias e hipersensibilidades – Desordens relacionadas ao glúten
Foram discutidas as consequências do processo inflamatório e consequências da doença celíaca e sensibilidade ao glúten.

O desenvolvimento da doença celíaca está relacionado a fatores genéticos, sendo que a maioria dos pacientes confirmados em biópsia e sorologia possuem alelos HLA DQ, que codificam HLA DQ2 e HLA DQ8, com maior expressão do DQ2. Os HLA DQ2 e DQ8 são expressos pelas células apresentadoras de antígenos, responsáveis pela interação entre a gliadina, presente no glúten, com receptores das células T, com o consequente processo inflamatório da região intestinal e formação dos anticorpos antigliadina, antiendomísio e antitransglutaminase tecidual.
É importante a investigação nos casos de doenças autoimunes como doença celíaca, lúpus eritematoso, artrite reumatoide, diabetes melitus tipo 1, tireoidite de Hashimoto, a investigação de outras doenças autoimunes concomitantes, uma vez que o sistema imunológico encontra-se em ampla atividade, podendo acometer outras regiões do organismo.
Está sendo amplamente estudada a deficiência de vitamina D e sua influência sobre o desenvolvimento de doenças autoimunes.
Um estudo identificou que alguns cultivares de quinoa possuem epítopos reativos para celíacos. Infelizmente não conseguimos identificar o cultivar a partir das embalagens. Portanto, aqueles que fazem acompanhamento de celíacos, procurem estudar o referido assunto.
Casos de esteatose hepática não alcoólica deve-se investigar doença celíaca.
Alguns sinais e sintomas da doença celíaca: anemia; emagrecimento (porém, têm-se constatado doença celíaca em indivíduos com sobrepeso e obesidade); diarreia ou constipação; manchas no esmalte dentário; aftas de recorrentes; depressão, infertilidade e abortos de repetição.
Além da discussão anterior, foram apresentados estudos sobre os melhores parâmetros para avaliação de doença celíaca e sensibilidade ao glúten, sendo abordadas por médicos e nutricionistas.

Artigos científicos para leitura:



2) Modulação dos sinais e sintomas desencadeados durante o tratamento de quimio e radioterapia
Palestrante: Dra. Andréia Naves
Em função do tratamento por radio e quimioterapia podem surgir sinais e sintomas:
· Hematológicos
· Gastrointestinais
·  Metabólicos

Algumas das práticas que podem contribuir na minimização dos sintomas:

Disgeusia – Modificação do paladar:
- Adição de ervas e especiais: melhoram a sensibilidade da língua
- Hortelã, manjericão e limão podem trazer resultados interessantes
- Zinco, segundo estudos científicos, pode melhorar a sensibilidade das papilas gustativas

Mucosite oral
- Alimentos em temperatura ambiente, fria ou gelada;
- Excluir alimentos picantes, ácidos e de consistência dura;
- Reduzir sal
- Evitar vegetais frescos e crus;
- Chá de camomila pode prevenir mucosite utilizando através de bochecho
- Aloe vera – bochecho, porém, devem se ter cuidados com as substâncias tóxicas presentes neste fitoterápico

Candidíase oral
- Maceração de alho em azeite de oliva – contribui para saborizar o óleo e desta forma, sem uso em aquecimento, não há perda de seu valor nutricional, principalmente
O alho possui propriedades antifúngicas, assim como orégano, alecrim e curcumina;
- Óleo de coco pela presença do ácido graxo láurico;
- Gengibre;
- Óleo de cravo;
- Curcuma – açafrão

Náuseas e vômitos
- Gengibre e hortelã saborizando água;
- Óleo de hortelã;
- Não misturar alimentos sólidos e líquidos na mesma refeição.

Diarréia
Utilização de pré e probióticos – Iniciar a utilização de prebiótico para melhora na permeabilidade intestinal

Imunosupressão:
Leucopenia à < 4500 µL
Trombocitopenia à < 150.000 mm3
Neutrofilia < 2000 mm3

- Geléia real;
- Semente de romã;
- Extrato das folhas de batata doce;
- Taurina

É importante destacar a necessidade do estudo dos componentes dietéticos e fitoterápicos e a influência destes sobre a biodisponibilidade dos fármacos utilizados na quimioterapia. Não utilizar alimentos e fitoterápicos que possam reduzir a utilização destes fármacos, uma vez que o processo de quimioterapia possui o objetivo de reduzir ou eliminar células neoplásicas para melhor qualidade de vida do paciente.

 3) Nutrition and Neurological Disease
Palestrante: Dr. Michael Ash

Os profissionais médicos e nutricionistas precisam atentar-se à causa da depressão, que vem sendo uma doença de ampla prevalência. A causa do comportamento depressivo não está necessariamente no cérebro. Seu início provavelmente está envolvido com o intestino, que se encontra em processo inflamatório, com liberação de citocinas. A inflamação gerada aliada a processos de estresse e problemas emocionais levam à depressão.
Normalmente indivíduos com depressão possuem baixa concentração de ácidos graxos essenciais, em especial ômega-3. Uma alimentação adequada precisa ser ajustada em indivíduos com depressão, pois somente o consumo de medicamentos não garantirá o suporte necessário para a reversão do processo inflamatório gerado pelas citocinas pró inflamatórias em todo o organismo.

Artigos científicos para leitura:








quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Conheça o Parecer sobre probióticos elaborado pelo CRN-3

Fique por dentro do parecer elaborado pelo CRN-3.

PARECER CRN-3
PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


INTRODUÇÃO

O Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (SP, MS), no cumprimento de suas atribuições de orientar e disciplinar a prática profissional dos nutricionistas inscritos, emite parecer sobre a prescrição de probióticos. Este parecer foi construído com base no encontro com especialistas promovido no Projeto Ponto e Contraponto e divulga os pontos acordados que devem subsidiar a prescrição dietética do nutricionista.


O CRN-3 ESCLARECE E ORIENTA

1.       A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define probióticos como micro-organismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal, produzindo efeitos benéficos à saúde do indivíduo. A quantidade mínima viável de probióticos deve estar situada na faixa de 108 a 10Unidades Formadoras de Colônias (UFC) na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Valores menores podem ser aceitos, desde que a empresa comprove sua eficácia. Os probióticos reconhecidos pela ANVISA são:
Lactobacillus acidophilus 
Lactobacillus casei 
Shirota 
Lactobacillus casei variedade rhamnosus 
Lactobacillus casei variedade defensis 
Lactobacillus paracasei
Lactococcus lactis
Bifidobacterium bifidum 
Bifidobacterium animallis 
(incluindo a subespécie B. lactis) 
Bifidobacterium longum 
Enterococcus faecium 

2.      Somente os produtos alimentícios com probióticos que tenham a sua alegação de propriedade funcional aprovada pela ANVISA podem declarar na sua rotulagem os dizeres: "O ...................(espécie de probiótico) contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis".

3.      Os probióticos podem estar presentes na formulação de um produto alimentício convencional ou apresentados em sua forma isolada e, neste caso, o produto deve atender ao disposto na Resolução ANVISA/MS RDC nº 2/2002 que aprova o Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Funcional e ou de Saúde;

4.      Os produtos alimentícios contendo probióticos e os probióticos isolados podem ser prescritos pelo nutricionista, levando-se em consideração fatores que podem comprometer o equilíbrio da microbiota intestinal do indivíduo como, por exemplo,  hábitos alimentares inadequados, consumo de bebidas alcoólicas, idade e uso de medicamentos. Portanto, essa prescrição deve considerar as tolerâncias e restrições alimentares individuais;

5.      No caso de probióticos isolados, a prescrição deve apresentar a denominação de venda do produto, a forma de apresentação (pó, sachê, cápsula, comprimido, tablete, outras) o modo de uso (quantidade e frequência), o modo de preparo e a indicação de via de administração oral;

6.      A prescrição de probióticos isolados que utiliza expressões como “sachê de lactobacilos” ou “pool de lactobacilos” ou “pool de probióticos”, deve ser detalhada, de forma a definir claramente a natureza do produto. Ainda, o nutricionista não deve atribuir ao produto finalidade medicamentosa ou terapêutica;

7.      Os produtos alimentícios prescritos contendo lactobacilos, probióticos, ou ainda, probióticos isolados, devem atender às exigências para produção e comercialização, regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

8.      Ressaltamos que a prescrição do nutricionista deve conter o nome do paciente, data, assinatura, carimbo do profissional, número de seu registro no Conselho (CRN-3/xxxx), telefone e endereço completo ou outro meio de contato pessoal;

9.      A prescrição exige o pleno entendimento das referências técnicas e legais sobre o tema. A conduta do nutricionista deve obedecer ao determinado no Código de Ética do Nutricionista (Resolução CFN nº 334/2004), em seu artigo 7º, incisos VIII, IX e X, e artigo 18, incisos I e IV. O descumprimento dessas determinações sujeita os infratores a Processo Disciplinar e às penalidades previstas na legislação.

CRN-3
Colegiado 2011-2014

domingo, 9 de setembro de 2012

Inserindo a horta no currículo escolar


A alimentação e nutrição adequadas são requisitos essenciais para o crescimento e desenvolvimento de todas as crianças. Mais do que isso, são direitos humanos fundamentais, pois representam a base da própria vida. Crianças e adolescentes para estarem saudáveis e bem alimentados, necessitam de uma variedade de alimentos seguros em quantidade suficiente e de boa qualidade. Sem uma nutrição adequada, não é possível desenvolver seus potenciais plenamente (CAVALCANTI et al., 2012).
A escola representa um excelente instrumento para a promoção da saúde. Isso por que, a escola é um espaço social, onde muitas pessoas convivem, aprendem e trabalham, além de possuir programas de educação e saúde, que poderão ter maior repercussão, beneficiando os estudantes na infância e na adolescência. Portanto, esta desempenha um papel fundamental na formação dos hábitos alimentares (CAVALCANTI et al., 2012).
Mas como inserir a nutrição de uma forma completa no currículo escolar?
A horta escolar é uma estratégia de educar para o ambiente, para a alimentação e para vida, na medida em que oportuniza que tais princípios sejam colocados em prática e incorporados à formação dos cidadãos em idade escolar (BARBOSA, 2008). Portanto tem como foco principal integrar as diversas fontes e recursos de aprendizagem (OLIVEIRA, 2012).
Nesse entendimento, a horta na escola é uma estratégia viva, capaz de (BARBOSA, 2008):

•Promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental, alimentar e nutricional;
•Estimular o trabalho pedagógico dinâmico, participativo, prazeroso, inter e transdisciplinar;
•Proporcionar descobertas;
•Gerar aprendizagens múltiplas.

No trabalho com a horta, todas as pessoas que compõem a comunidade escolar podem contribuir. São necessárias e desempenham uma importante função: cozinheiras, professores, corpo técnico pedagógico, gestores públicos, educandos, agricultores familiares e a comunidade externa da escola (BARBOSA, 2008). O nutricionista poderá trabalhar a proposta de uma alimentação saudável do campo (horta escolar) à mesa, quando esta estratégia estiver presente no ambiente escolar.
Além de todos os aspectos educacionais abordados com a horta escolar, é importante que o educando aprenda também a consumir as hortaliças produzidas. O estudante pode aprender a prepará-las de forma criativa e ser informado sobre seu valor nutritivo, ao participar do seu preparo, e ter satisfação ao consumir o que ajudou a cultivar. A existência de hortas nas escolas é importante para enriquecer a alimentação, ajudar na mudança de hábitos alimentares, e despertar o interesse dos alunos pela natureza (FERNANDES, 2007). Nesse sentido é necessário refletir sobre a importância da horta escola na formação da educação social.
Algumas instituições trabalham a implantação de projetos de hortas escolares, que poderão ser consultadas para maiores informações. Cabe à equipe de profissionais da escola a busca por conhecimentos a respeito, para a viabilidade desta prática no projeto pedagógico, integrando alunos, familiares e profissionais da escola.


Christiane A. Rezitano
Nutricionista
Responsável Técnica da Gota de Leite, Santos-SP
Pós graduada em Nutrição Clínica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, N. V. S. Caderno 1:  horta escolar dinamizando o currículo da escola. Brasília: FAO, FNDE, MEC, 2ª ed., 2008.

FERNANDES, M. do C. de A. Caderno 2: Orientação para implantação e implementação da horta escolar. Brasília: FAO, FNDE, MEC, 2007.

OLIVEIRA, D. V. de F.; LEÃO, N. A. R. Plantando horta e colhendo vida.

CAVALCANTI, A. da F. C. et al. Horta escolar: contribuindo para hábitos alimentares saudáveis. Acesso em: 22/08/2012. Disponível em:

sábado, 8 de setembro de 2012

Comemoração ao dia do nutricionista e do técnico em nutrição

No dia 31 de agosto de 2012 o Grupo NutriSaúde compareceu à Comemoração ao Dia do Nutricionista e Técnico em Nutrição, promovido pela Conselho Regional de Nutricionistas das 3ª Região (CRN-3) no Museu da Casa Brasileira, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, São Paulo-SP. 

Os profissionais do ano foram premiados, dentre eles, Dra. Sandra Chemin, nutricionista, docente e autora de livros na área de Nutrição. Além dos profissionais do ano, foram premiados os melhores trabalhos dos prêmios promovidos pelo CRN-3. 

Esperamos que nos próximos anos, os profissionais da Baixada Santista representem nossa classe participando desta festa. 

Grupo NutriSaúde



Dra. Beatriz Tenuta, Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região
 Nutricionistas da Associação Paulista de Nutrição (APAN)


Dr. Ernane Rosas, Presidente do Sindicato de Nutricionistas do Estado de São Paulo (SINESP)
Dr. Elizete, Diretoria do Sindicato de Nutricionistas do Estado de São Paulo (SINESP)